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Certificação de Qualidade do Café

A BSCA ampliou seu portfólio de certificação de qualidade do café, incluindo também os produtores de café canéfora, que cultivam as variedades robusta e conilon no Brasil, além de manter o atestamento para a espécie arábica. Os certificados são divididos em três categorias, permitindo que o membro opte pela modalidade a que melhor se adapta.

      Boas Práticas – Certificação de qualidade do café para membros com até 20 hectares, que não possuem uma certificação socioambiental, mas que se enquadram nas exigências da BSCA.

      Fazenda Certificada – Certificação de qualidade do café voltada a membros com certificação de sustentabilidade ou socioambiental.

      Qualidade no Blend – Certificação de qualidade do café para atender à demanda de blends (mesclas) de café de exportadoras, cooperativas, industriais etc.

Auditorias: São feitas por amostragem, sem aviso prévio, por um funcionário da BSCA ou por empresa nomeada pela Associação para realizar o serviço. Se for constatada divergência de produto, há penalidades, como a perda do certificado de qualidade do café, entre outras.

 

A solicitação de selos a partir da venda do lote certificado BSCA, é organizada de 4 tipos, sendo 3 deles de acordo com a certificação de cafés verdes solicitada, além da opção do selo artesanal para cafés torrados. Abaixo suas especificações:

De acordo com as certificações citadas anteriormente temos os respectivos selos: Boas Práticas, Fazenda Certificada e Qualidade no Blend.

Artesanal: selos para lotes com até 10 sacas, notas a partir de 85 pontos, comercialização feita apenas em grãos torrados e com validade máxima de 12 meses. É atrelado as certificações de boas práticas ou fazenda certificada.

Confira abaixo os itens necessários para adquirir o Selo de Qualidade BSCA:

1. O produtor deverá ser associado da BSCA na categoria produtor.

2. O associado deverá enviar uma amostra de 2kg do lote a ser certificado à BSCA.

3. A BSCA codificará esta amostra, enviará 200g a três degustadores (escolhidos por sorteio dentre o quadro de classificadores da BSCA) e ao responsável técnico da BSCA. O restante da amostra ficará arquivado no laboratório da BSCA.

4. Os classificadores avaliarão as amostras quanto ao tipo, cor, aspecto, peneira e torra. Se a amostra for reprovada em qualquer um desses requisitos, ela será invalidada e não seguirá para o teste de grãos torrados e moídos.

5. A avaliação dos grãos torrados e moídos é feita pelos mesmos classificadores nos aspectos, bebida limpa, doçura, acidez, corpo, sabor, gosto remanescente e balanço geral. Para ser certificado, o café deverá obter pontuação maior ou igual a 80 e nenhum parâmetro igual a zero.

6. As amostras aprovadas recebem o certificado de qualidade do café BSCA.