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Roberto Quintino José é membro de uma família de onze irmãos e todos sempre se dedicaram à agricultura família. Aliás, esta é uma herança que recebeu de seus antepassados até a quarta geração, pois eram pessoas que cultivavam a terra para sustento próprio. Pais, avós, tataravós eram guardiões da terra e todo produto extraído da mesma mantinha uma qualidade invejável. Predominou por longos anos a cultura de subsistência, tais como: plantio do arroz, milho, feijão e hortifrutigranjeiro. O cultivo do café era pouco. Nesse período, o manejo da terra era feito com tração animal, o transporte de carro de boi, a limpeza com enxada e predominava o adubo orgânico, o qual, na linguagem popular, chama-se esterco.
Com o passar do tempo, houve uma transformação no processo do cultivo e manejo do café na região. A cultura de subsistência cedeu lugar à monocultura do café. O processo do cultivo e manejo da cultura do café passou a ser mecanizado: desde a preparação da terra com máquinas adequadas, transporte com trator, limpeza da terra com capina química ou roçadeira.